"Pior do que uma mulher que fala o que pensa, é uma que escreve."

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Daquilo que esquecemos



Existe uma imensa dualidade que nos cerca todos os dias. 
Quando você se dá conta? Não sei! Mas um dia essa certeza ocorre.
SOU UM SER SOZINHO X É IMPOSSÍVEL SER FELIZ SOZINHO (como diria o poeta)
Algumas situações nos mostram o quanto somos sozinhos, o quanto somos substituíveis e o quanto dependemos de nós mesmos. Não que isso seja, de fato, algo ruim. Não. É sempre bom enxergar, saber da sua força interior. Saber ser por completo, admitindo erros e acertos e, mais do que isso, se amando pelo que é. Ninguém pode chegar e decidir ser feliz por você, isso é de total responsabilidade própria. Eu decido o que me faz feliz. 
Porém, aí aparece a dualidade.
É bem verdade que somos seres feitos para vivermos em sociedade - com raras exceções à regras- precisamos amar, nos sentir amados. É bem verdade, também, que uma simples pessoa pode acrescentar mil sorrisos ao seu rosto em apenas 2 minutos e, sabemos que quando essa pessoa for embora, vai levar com ela  os mil sorrisos e o resto das alegrias que somavam sentimentos bons aos seus.
Como se convive com essa questão tão confusa? Alguém ai pode me explicar?
Só sei de uma coisa, quanto a mim sou feliz sozinha, invento motivos, faço histórias; porém, uma verdade me cerca: tenho extrema necessidade de amar e me sentir amada. É que o sentimento é muito. Tanto que transborda. Não sei assumir com todas as letras e com coragem "eu me basto". Não, mentira. Ninguém se basta sozinho, disso eu sei.

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